
No último dia 1º de maio, Dia do Trabalhador, o Brasil lembrou dos 13 anos da morte de um dos maiores ídolos do esporte nacional, Ayrton Senna. Em 1994, durante o Grande Prêmio de San Marino, o brasileiro escapou com grande velocidade na curva Tamburello e se chocou fortemente contra o muro, acidente que acabou pondo fim a sua carreira vitoriosa no automobilismo.
Ayrton Senna recebeu neste dia uma homenagem no autódromo Enzo e Dino Ferrari, local do acidente que vitimou o brasileiro há exatos 13 anos. A cerimônia foi realizada junto ao monumento erguido na curva Tamburello, e contou com a participação de fãs e admiradores do ex-piloto.

Coincidência ou não, o evento ocorreu alguns dias após a sentença da Corte de Cassação Italiana, que responsabilizou o diretor da Williams em 1994, Patrick Head, pelo acidente fatal. Segundo o tribunal, a causa do acidente que levou à morte do brasileiro foi a "ruptura da barra de direção, devido a modificações mal projetadas e mal executadas". Apesar da decisão, Head, que havia apelado à sentença em primeiro e segundo graus, não será condenado, pois o caso prescreveu devido aos treze anos transcorridos.

Recentemente, o chefão da F-1, Bernie Ecclestone, reafirmou sua admiração por Senna, que o considera como o "maior piloto de todos os tempos”.

Ainda confusos com a notícia, que não era clara o suficiente para sabermos o que de fato estava acontecendo, chegamos a Igreja. A liturgia do culto havia sido interrompida, pois o Pastor tinha convocado a todos para que orassem em favor do "brilhante jovem piloto". E todos obedeceram. Oravam como se o estivessem fazendo por algum familiar ou amigo muito próximo e íntimo.
Uns choravam. Alguns como eu, mais discretamente, outros porém copiosamente.
Não demorou muito para que todos soubessem do final daquela triste história.
E aquele domingo não foi mais o mesmo. Pra ninguém.
Nunca mais consegui assistir a uma corrida de Fórmula 1 por mais de 5 minutos.
Nunca mais os "domingos de velocidade" foram os mesmos.
Nem nunca mais serão.
A nova geração de pilotos que me perdoe.
1 comentário:
O texto foi adaptado ne notas sobre o assunto, no canal de notícias Último Segundo, do iG.
As fotos extraídas de postagens públicas e autorizadas, na rede.
Enviar um comentário