quinta-feira, dezembro 03, 2009

"Miss imperfeita"

Se o texto foi mesmo retirado da Revista do Jornal O Globo, e se a Martha Medeiros é jornalista e escritora , não sei.
Mas o fato é que além de me identificar com essa tal "miss imperfeita" em vários trechos do texto, ele é bom e quis que ficasse registrado por aqui. :)

(Texto publicado na Revista do Jornal O Globo)

'Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, marido (se tiver), telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação!

E, entre uma coisa e outra, leio livros.

Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.

Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.

Primeiro: a dizer NÃO.

Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás.

Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.

Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros..

Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.

Você é, humildemente, uma mulher.

E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo.

Tempo para fazer nada.

Tempo para fazer tudo.

Tempo para dançar sozinha na sala.

Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.

Tempo para sumir dois dias com seu amor.

Três dias..

Cinco dias!

Tempo para uma massagem.

Tempo para ver a novela.

Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.

Tempo para fazer um trabalho voluntário




Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.

Tempo para conhecer outras pessoas.

Voltar a estudar.

Para engravidar.

Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.

Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.

Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.

Existir, a que será que se destina?

Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.

A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.

Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.

Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!

Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.



Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.

Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.

E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'


(Martha Medeiros - Jornalista e escritora)

domingo, abril 26, 2009

A cobrança

Até onde cobrar algo de alguém pode acabar por produzir o contrário do que se deseja? Essa é uma pergunta que me faço nos últimos tempos.
A cada dia percebo que o amor é um sentimento recheado de contrariedades...
Os opostos se atraem. Pra mim isso é fato.
Mas a pergunta que me faço ultimamente é: Permanecem atraídos pra sempre?
Depois do início, onde tudo é novo, lindo e diferente, uma relação pode cair na tão temida rotina. Pode não, cai.

E é aí que surgem as cobranças.
Como não cobrar pelo elogio que nunca chega?
Pelo "ser surpreendida" que não acontece?
Pela observação positiva que dificilmente é feita?
Pelo óbvio que nunca é visto?
Pelas entrelinhas não compreendidas?
Pelos pedidos não atendidos?
Será que a solução desse meu problema é simplesmente não cobrar?
Mas como é difícil isso...

A existência do amor por si só deveria ser suficiente.
E eu agradeço aos céus todos os dias pelo que tenho e vivo.
Mas por que será que a gente nunca está satisfeito com o que já tem?

terça-feira, março 31, 2009

sexta-feira, fevereiro 06, 2009

Ah! Estou de volta à vida de Coruja...

... pelo menos no mês de fevereiro.
Ainda não sei se em definitivo, vai depender do conjunto de alguns fatores... rs.
Mas as fotos aí embaixo mostram a visão que a gente tem quando chega aqui na Unicamp de noite. :)



Parque das Águas

Esse parque é mais um dos motivos que me fazem gostar de Campinas.
Falta praia por aqui, as lagoas são artificiais, mas até que o pessoal que governa se esforça pra criar lugares que amenizam a falta das belezas naturais.
Ele fica no bairro onde moro (dá pra vê-lo do meu quintal), e se tornou meu aliado na "guerra" contra as gorduras localizadas em todo o meu corpo (rs) e que insistem em fazer morada nele, apesar das muuuitas ordens de despejo já recebidas (+ rs).


Caminhar por ele nas iniciais 3 voltas (espero chegar as 5 em breve), além de ajudar a melhorar o tal do condicionamento físico, tem proporcionado a mim momentos interessantes de conversa com Deus.
Hoje, durante o intervalo de uma música que não gosto (que tocava na rádio sintonizada no meu celular), orei por minha família, por alguns amigos e líderes, agradeci pela minha vida.

Espero em breve que o bendito condicionamento físico melhore, pra poder andar de bike nessas trilhas.
Porque se eu tentar fazer isso agora, com certeza o coração não aguenta! Hehehehe... :)

segunda-feira, fevereiro 02, 2009



MEU UNIVERSO

Que sejas meu universo
Não quero dar-te só um pouco do meu tempo
Não quero dar-te um dia apenas da semana

Que sejas meu universo
Não quero dar-te as palavras como gotas
Quero que saia um dilúvio de bênçãos da minha boca

Que sejas meu universo
Que sejas tudo o que sinto e o que penso
Que de manhã seja o primeiro pensamento
E a luz em minha janela

Que sejas meu universo
Que enchas cada um dos meus pensamentos
Que a tua presença e o teu poder sejam alimento
Jesus este é o meu desejo

Que sejas meu universo
Não quero dar-te só uma parte dos meus anos
Te quero dono do meu tempo e dos meus planos

Que sejas meu universo
Não quero a minha vontade
Quero agradar-te
E cada sonho que há em mim quero entregar-te


Música cantada pelo PG, que ouvi pela primeira vez no sábado, dia 31/1/08, e que encheu meu coração de vontade de ter mais de Deus na minha vida.
Pra minha bênção e para os que me cercam.

Para ouvir a canção: http://www.mp3tube.net/br/musics/PG-Meu-universo/90762/