quinta-feira, outubro 26, 2006


APENAS 20 MINUTOS DE VIDA E ELA JÁ SABE O QUE QUER.
MAS NEM SEMPRE SERÁ ASSIM!
MULHERES...


São 2h35 da madrugada, estou de plantão, faz um calor imenso, e apesar da lua minguante, não cessa o nascimento de novas criaturinhas neste mundo!
(Ninguém consegue justificar, cientificamente, a influência da Lua no corpo gesto feminino, mas é fato confirmado a cada ciclo lunar!)
Apesar de tudo isso, só consigo pensar nas mini-férias que terei à partir da 6ª feira próxima!!!
Pé na Dutra, com o inseparável BEETLE-JUICE e mamy pedindo prá abaixar o volume do som! Risos...
E se algum dia eu tiver um fusca como esse aí de cima?
Como seria Campinas-Rio-Campinas com ele?
São 2h45h, continuo de plantão, o calor é o mesmo, e mais uma cesárea está à caminho.
Mas sonhar ainda é permitido, não é mesmo?

sábado, outubro 21, 2006

É impressionante, mas hoje eu li algo que presta na CARAS.
Sabe aquela página, logo no início, onde os editores gostam de publicar fotos de gatinhos e afins, com frases vazias em sua grande maioria?
Pois é, lá achei o trecho de um poema que me fez pensar e refletir em algumas coisas...
Diz assim:

"Se conviver é conversar,
esse falatório sem pausa,
onde o silêncio é mais temido
que palavrão dentro de casa,

faz da vida inteira um entulho
de vozes de bar, de barulho".



segunda-feira, outubro 16, 2006

O REI DAVI E MEFIBOSETE



II Samuel 9

1 Disse Davi: Resta ainda alguém da casa de Saul, para que eu use de benevolência para com ele por amor de Jônatas?
2 E havia um servo da casa de Saul, cujo nome era Ziba; e o chamaram à presença de Davi. Perguntou-lhe o rei: Tu és Ziba? Respondeu ele: Teu servo!
3 Prosseguiu o rei: Não há ainda alguém da casa de Saul para que eu possa usar com ele da benevolência de Deus? Então disse Ziba ao rei: Ainda há um filho de Jônatas, aleijado dos pés.
4 Perguntou-lhe o rei: Onde está. Respondeu Ziba ao rei: Está em casa de Maquir, filho de Amiel, em Lo-Debar.
5 Então mandou o rei Davi, e o tomou da casa de Maquir, filho de Amiel, em Lo-Debar.
6 E Mefibosete, filho de Jônatas, filho de Saul, veio a Davi e, prostrando-se com o rosto em terra, lhe fez reverência. E disse Davi: Mefibosete! Respondeu ele: Eis aqui teu servo.
7 Então lhe disse Davi: Não temas, porque de certo usarei contigo de benevolência por amor de Jônatas, teu pai, e te restituirei todas as terras de Saul, teu pai; e tu sempre comerás à minha mesa.
8 Então Mefibosete lhe fez reverência, e disse: Que é o teu servo, para teres olhado para um cão morto tal como eu?
9 Então chamou Davi a Ziba, servo de Saul, e disse-lhe: Tudo o que pertencia a Saul, e a toda a sua casa, tenho dado ao filho de teu senhor.
10 Cultivar-lhe-às, pois, a terra, tu e teus filhos, e teus servos; e recolherás os frutos, para que o filho de teu senhor tenha pão para comer; mas Mefibosete, filho de teu senhor, comerá sempre à minha mesa. Ora, tinha Ziba quinze filhos e vinte servos.
11 Ziba ao rei: Conforme tudo quanto meu senhor, o rei, manda a seu servo, assim o fará ele. Disse o rei: Quanto a Mefibosete, ele comerá à minha mesa como um dos filhos do rei.
12 E tinha Mefibosete um filho pequeno, cujo nome era Mica. E todos quantos moravam em casa de Ziba eram servos de Mefibosete.
13 Morava, pois, Mefibosete em Jerusalém, porquanto sempre comia à mesa do rei. E era coxo de ambos os pés.


Na terça-feira passada, Edméia Williams pregou na Nazareno Central de Campinas, e lá estava eu, depois de muito tempo sem ir àquela Igreja.
Ela pregou sobre o texto acima.
Uma interpretação do texto que eu jamais tinha ouvido...

Aí vai um resumo:
Naquela época, quando um Rei era deposto, o que o sucedia eliminava toda a descendência do seu antecessor, para que ninguém reclamasse o direito ao trono depois.
Só que Davi e Jônatas, pai de Mefibosete, fizeram um pacto entre si. Decidiram, em comum acordo, não dar seguimento à essa terrível e sangrenta tradição. Eles eram amigos, amavam-se, suas almas eram ligadas, como a de irmãos.
Então, já rei, e após a morte de Jônatas, Davi lembrou-se do pacto que havia feito.
E achou Mefibosete em Lo-Debar, uma região desértica conhecida como sendo habitada por pessoas pobres e sem descência nobre, e morando de favor na casa de um tal Maquir. Mefibosete era neto de rei e filho de príncipe herdeiro, acostumado às delícias do palácio, e que por força das circunstâncias morava de favor, na casa de um desconhecido, num lugar horrível, comendo e vestindo sabe-se lá o que.
Mas ele não tinha conhecimento do acordo entre seu pai e o grande Rei Davi.
Por isso encheu-se de pavor quando viu que o seu esconderijo havia sido descoberto pelo rei.
Mas Davi devolveu à Mefibosete todos os bens de Jônatas, trouxe-o de volta à Jerusalém e restituiu-lhe o direito de assentar-se à sua mesa. O adotou. Deu à ele os mesmo direitos dos seus filhos legítimos.

Assim Deus fez conosco. E muito mais.
Nos adotou.
Nos tirou de uma situação de deserto, de fome e sede, de solidão e medo.
Nos salvou através do sacrifício de Cristo na Cruz do Calvário, nos deu o direito de assentarmos à sua mesa, e de sermos chamados de seus filhos.
Fez um pacto conosco, que jamais será quebrado!
Mefibosete tinha todos os direitos.
Nós não.
"Mas Deus nos amou de tal maneira, que enviou seu filho unigênito, para que todo aquele que nEle crer não pereça, mas que tenha a vida eterna". (Jo.3:16)

quarta-feira, outubro 11, 2006



Ando cansada nos últimos tempos.
Cansada da rotina, de algumas pessoas, da solidão emocional, de mim mesma.
Esse cansaço produz uma "irritante irritação", que me atinge de quando em vez.
Durantes esses momentos irritadiços, fico desejando que Fevereiro chegue logo, e com ele meus primeiros 15 dias de Férias em algum tempo!

Mas hoje, depois de voltar da Igreja (escrevo sobre isso logo), enquanto lia o último post do Terraestranhae, Blog de um amigo muito querido que Deus me deu presente, ganhei um "baita bofetão espiritual" do Santo Espírito dEle.

Cansada de tudo o que tenho, enquanto muitos não tem nada???

Há muito não tenho dedicado meu tempo e minha vida àqueles que necessitam de "vida em abundância". Vida essa que me foi dada sem merecimento.
Isso me fez refeltir e pedir perdão ao Pai.
Apesar da tristeza inicial, gerada pela constatação do meu egoísmo, a alegria brotou em seguida.

Agradeço ao Pai se importar e ainda falar comigo!!!
Agradeço pelas infinitas misericórdias que são renovadas a cada manhã, como a que vejo chegando pela minha janela, e que são a causa de não sermos consumidos!
Aleluia!

sexta-feira, outubro 06, 2006


Hoje, antes de ir pro plantão, resolvi dar outra caminhada, e aproveitar prá devolver os filmes na Locadora. A chuva era certa, então levei o guarda-chuva.
Tentei lembrar da última vez em que tomei um banho de chuva, mas não consegui!
Aí olhei pro céu, enquanto seguia o meu caminho, e pensei: bem que podia cair um "toró"...
Não caiu, mas segundos depois a chuva veio em forma de pingos até que bem generosos! Não abri o guarda-chuva, claro!!!
Atitude nada sensata de quem acabou de sair de uma mega-gripe...
Mas foi muito bom!!!
Melhor ainda, e simplesmente lindo, foi o Arco-íris que se formou depois desse "semi-toró".
Esse aí de cima!
E, sim, eu esvaziei a memória do meu celular... ;)

Então me lembrei do pacto feito por Deus com a humanidade, depois do dilúvio...

"E disse Deus: este é o sinal do pacto que firmo entre mim e vós, e todo ser vivente que está convosco, por gerações perpétuas: o meu arco tenho posto nas nuvens, e ele será por sinal de haver um pacto entre mim e a terra. E acontecerá que, quando eu trouxer nuvens sobre a terra, e aparecer o arco nas nuvens, então me lembrarei do meu pacto, que está entre mim e vós, e todo o ser vivente de toda a carne; e as águas não se tornarão mais em dilúvio para destruir toda a carne." Gênesis 9:12-15

Tirei a foto um pouco antes de chegar na Locadora.
Comprei um copo de água, enquanto achava graça dos que me olhavam toda molhada, mas segurando o guarda-chuva fechado em uma das mãos...
Tomei o caminho de volta.
Fui caminhando e orando, agradecendo ao bom Deus pelas minhas pernas, pela saúde, pelo ar, enfim, por tudo o que Ele tem me dado fielmente, todos os dias.
O sinal do pacto já não estava mais no céu.
Cedeu o seu lugar ao Sol, que reapareceu imponente e quente, como o é.
Cheguei quase seca em casa, mas com a "alma lavada"!
Torcendo prá chover de novo. E logo! :)

quarta-feira, outubro 04, 2006


Lamento não ter muitas coisas, mas um dos maiores lamentos é, com certeza, não ter talento para a Poesia, pois amo-a!!!
Amo poesia de todo jeito - das de vanguarda às mais acadêmicas.
Acho extraordinária a capacidade, que todo poeta tem, de traduzir a alma em forma de palavra escrita e falada.
O moço aí de cima é Fernando Antonio Nogueira Pessoa, um dos que mais admiro.
Sou xará dele no nome e em um dos sobrenomes, mas infelizmente é só o que temos em comum... Rs...

Ontem tive um dia meio esquisito...
Acordei tarde, pois fui dormir tarde na noite anterior.
Não fui na aula de inglês, tomei café na hora do almoço, não brinquei direito com meus cachorros.
Fiquei remoendo um incômodo que até agora não sei de onde veio.
Aí resolvi ir ao chaveiro à pé (fiz uma cópia de chave que não ficou boa).
Andei bastante, ouvindo MPB. Pela primeira vez prestei atenção no caminho que faço todos os dias... Tem umas árvores e paisagens lindas, que pretendo fotografar tão logo esvazie a memória do meu celular...
Na volta prá casa agradeci à Deus por tudo, até pelo incômodo!
Na garagem, dei um belo banho no meu carro, que estava imundo...
Comi, dei muitos beijos nos caninos, tomei uma ducha, fui pro Hospital.
Agora, na madrugada alta, lembrei da poesia, e de Fernando.
E viva a Internet!
Procurando, encontrei um poema que traduz um pouco esse meu dia tão estranho...
Compartilho-o e, mais uma vez, obrigada por me emprestar um pouco de sua alma, Pessoa!

No Céu da Noite que Começa

No céu da noite que começa
Nuvens de um vago negro brando
Numa ramagem pouco espessa
Vão no ocidente tresmalhando.

Aos sonhos que não sei me entrego
Sem nada procurar sentir
E estou em mim como em sossego,
Pra sono falta-me dormir.

Deixei atrás nas horas ralas
Caídas uma outra ilusão
Não volto atrás a procurá-las,
Já estão formigas onde estão.


Até outro dia! :)

segunda-feira, outubro 02, 2006


Dias nublados não são ruins...
Tem gente que acha que as nuvens atrapalham o brilho do sol, deixando o dia cinzento, sem graça, feio.
Eu não concordo.
Nuvens são dinâmicas, tomam formas e tamanhos diferentes num piscar de olhos!
São pássaros, casas, ursos, aviões, o que a nossa imaginação desejar.
É só uma questão de ponto-de-vista.
Gosto das nuvens. Gosto dos dias gris. Também há beleza no cinza. Afinal, depois de olhar o que criou, Deus viu que tudo era bom.