sexta-feira, abril 27, 2007

Que coisa...

21/05/06 - 17:55
Ex-Menudo abre bar caribenho, em Campinas.
Em 2004, o ex-Menudo Roy Rosselo, através de um programa na TV brasileira, reencontrou a filha, Bianca, que mora em Campinas, São Paulo. Desde então, ele decidiu fixar residência no Brasil. Temporariamente, deixou as investidas musicais em um grupo de lado, e decidiu montar um bar onde unirá o útil ao agradável. No próximo dia 8 de junho, Roy inaugura o Caribean Music Food & Drinks, com promessas de canjas de outros ex-Menudos que ainda estão por aqui a passeio.
O Caribean fica na Avenida Antônio Carlos Couto de Barros 2.230, no distrito de Sousas.

E não é que o moço se casou de novo, e a esposa atual, brasileira, que estava grávida, foi ter o bebê lá no hospital onde eu trabalho, no meu setor, no dia do meu plantão?!
Mas um dia Murphy inventou uma lei "sem noção" que leva o nome dele mesmo, e a nossa vida nunca mais foi a mesma... Rs.
Digo isso porque, neste exato dia, é CLARO que eu estava de folga!
E não conheci pessoalmente o Roy.
A galera do plantão disse que foi uma festa e tanto. Até a coreografia da célebre canção "Não se reprima" ele fez com as meninas. Com as meninas, claro, porque os meninos ficaram ao largo, evidentemente, praguejando e achando tudo aquilo ridículo. Exatamente como faziam há uns vinte e poucos anos atrás.
Minha frustração só não foi maior porque não era o Ray. Porque se fosse... nem sei! Rs.

O Menudo me reporta à uma fase deliciosa da minha vida.
Uma fase de inocência, onde achava que já sabia de tudo na vida, mas que obviamente ainda não sabia de quase nada.

Ficava horas esperando pelos programas de rádio que faziam entrevistas com os meninos "mais lindos do mundo".
Gastava o precioso e curto dinheiro da minha mesada comprando álbuns, figurinhas, posters e quaisquer outras coisas que estivessem à venda nas bancas de jornais, sobre os meninos da anteriormente desconhecida Ilha de Porto Rico.

Tinha botons, quadrinhos, faixas de cabelo, pulseiras e camisetas. Sem falar, é claro, nos LPs (todos) e nas fitas K7, que representavam o que havia de mais moderno na época!
Eu tinha um rádio gravador, de apenas um deck. Pouco tempo depois, meu pai comprou um "aparelho de som completo", que tinha duplo-deck!!! Nossa, foi demais!
O passatempo preferido era gravar, em fitas virgens, a seleção do que eu achava que eram as melhores músicas, e dar de presente às amigas.
Sem falar no status que aquele aparelho duplo-deck me conferiu por um bom tempo, claro.
Me lembro que fiquei mais de uma semana sem falar com a minha mãe, quando ela me proibiu de ir ao tão esperado Show do Menudo no Brasil, bem pertinho de mim, no Rio. Chorei por dias!

Hoje dou largas risadas ao me lembrar daquele episódio.
E penso em como esse nosso mundo tão louco dá voltas.
Uma pessoa que era, de uma certa forma tão inatingível em um momento, se torna tão surpreendentemente real e acessível em outro.
Por essas e outras, é impossível fazer minha mente parar de imaginar o futuro. O próximo e o mais distante.
O que estarei fazendo? Aonde estarei fazendo o quê. Com quem? De que jeito?
Não sei, ninguém sabe. Só Ele, em quem confio, e tento descansar.



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