sexta-feira, agosto 10, 2007

E ainda tem gente que não acredita em Deus...


A auxiliar administrativa Daniela Camargo, de 26 anos, passará nesta sexta-feira por uma intervenção cirúrgica no quadril, fraturado na última terça-feira. Ela já foi operada no punho esquerdo.

"Daniela ficou presa por mais de três horas nas ferragens do próprio carro. Ela teve o veículo, um Fiat Uno prata, prensado entre um caminhão betoneira carregado de concreto e um ônibus, no semáforo das avenidas Francisco de Paula Souza e Jorge Tibiriçá, no Jardim dos Oliveiras, em Campinas, interior de São Paulo."



Por volta das 18h30, Daniela havia acabado de sair do trabalho - a emissora afiliada à rede Globo, EPTV Campinas - quando parou no sinal vermelho atrás do ônibus fretado de funcionários da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), da empresa Exclusiva. Segundos depois, o caminhão da empresa Concrelongo, carregado de concreto, prensou o veículo da auxiliar administrativa contra o ônibus. Quase todo o carro ficou entre a traseira do ônibus e a dianteira do caminhão.

O procedimento acontecerá no Hospital e Maternidade Madre Theodora, onde ela já foi operada no punho esquerdo.

(Com Cosmo On Line)


O lugar onde aconteceu o acidente é mais conhecido como o "Balão da Morte".
Há tempos atrás, era o lugar recordista de acidentes em Campinas com vítimas, a maioria fatais.
Hoje, depois de investimentos em radares de velocidade e nos semáforos, além de uma reformulação das pistas, houve uma significativa redução nos acidentes nesse local.
Passo sempre por ali, e nunca presenciei um acidente de grandes proporções como este.

Mas vendo o vídeo e as fotos do acidente, é impossível não pensar que a mão de Deus estava ali, naqueles 30 cm que sobrou do carro, entre o ônibus e o caminhão, ampliando sobrenaturalmente esse espaço onde Daniela estava.

E honra seja dada aos "heróis reais" desse episódio:

ao motorista do ônibus fretado da Unicamp (cujo nome não encontrei descrito em nenhum lugar, infelizmente), que ficou com o pé no freio por 3 horas para que o ônibus não se deslocasse nem um centímetro a mais de onde estava;
aos bombeiros que retiraram Daniela daquele monte de ferro retorcido sem nenhum arranhão a mais.

Que Deus os abençoe ricamente!

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