quinta-feira, maio 03, 2007

Ayrton Senna da Silva



No último dia 1º de maio, Dia do Trabalhador, o Brasil lembrou dos 13 anos da morte de um dos maiores ídolos do esporte nacional, Ayrton Senna. Em 1994, durante o Grande Prêmio de San Marino, o brasileiro escapou com grande velocidade na curva Tamburello e se chocou fortemente contra o muro, acidente que acabou pondo fim a sua carreira vitoriosa no automobilismo.

Ayrton Senna recebeu neste dia uma homenagem no autódromo Enzo e Dino Ferrari, local do acidente que vitimou o brasileiro há exatos 13 anos. A cerimônia foi realizada junto ao monumento erguido na curva Tamburello, e contou com a participação de fãs e admiradores do ex-piloto.



Coincidência ou não, o evento ocorreu alguns dias após a sentença da Corte de Cassação Italiana, que responsabilizou o diretor da Williams em 1994, Patrick Head, pelo acidente fatal. Segundo o tribunal, a causa do acidente que levou à morte do brasileiro foi a "ruptura da barra de direção, devido a modificações mal projetadas e mal executadas". Apesar da decisão, Head, que havia apelado à sentença em primeiro e segundo graus, não será condenado, pois o caso prescreveu devido aos treze anos transcorridos.



Recentemente, o chefão da F-1, Bernie Ecclestone, reafirmou sua admiração por Senna, que o considera como o "maior piloto de todos os tempos”.


Me lembro perfeitamente daquele dia. Um domingo de manhã. Dia quente, nublado, sem vento. Estava em Bangú, Rio, com R., meu namorado na época, indo para a Igreja que ele frequentava. Passávamos em frente a um açougue, acho, quando ouvimos a notícia pela televisão.
Ainda confusos com a notícia, que não era clara o suficiente para sabermos o que de fato estava acontecendo, chegamos a Igreja. A liturgia do culto havia sido interrompida, pois o Pastor tinha convocado a todos para que orassem em favor do "brilhante jovem piloto". E todos obedeceram. Oravam como se o estivessem fazendo por algum familiar ou amigo muito próximo e íntimo.
Uns choravam. Alguns como eu, mais discretamente, outros porém copiosamente.
Não demorou muito para que todos soubessem do final daquela triste história.
E aquele domingo não foi mais o mesmo. Pra ninguém.

Nunca mais consegui assistir a uma corrida de Fórmula 1 por mais de 5 minutos.
Nunca mais os "domingos de velocidade" foram os mesmos.
Nem nunca mais serão.
A nova geração de pilotos que me perdoe.

1 comentário:

F. disse...

O texto foi adaptado ne notas sobre o assunto, no canal de notícias Último Segundo, do iG.
As fotos extraídas de postagens públicas e autorizadas, na rede.