quarta-feira, novembro 22, 2006
O BRILHO NO OLHO...
Esse foi o tema do último papo que tive com um grande amigo numa dessas madrugadas.
Falávamos sobre esse "brilho no olho" provocado pelo Amor, sentimento que é discutico, debatido e analisado há muito, muito tempo. As conclusões? Tem tantas que acho que ninguém ousaria tentar enumerar...
Não os detalhes, mas a essência dos encontros e desencontros, amores e desamores, paixões e desilusões, essperanças e incredulidades foi compartilhada nessa conversa.
Ainda não chegamos a uma conclusão, mas ambos temos nossas certezas, bem como dúvidas e medos.
Engraçado, pois imaginamos quase sempre, que a maturidade traz o benefício da diminuição das dúvidas.
Mas a pergunta que não quer calar é: o brilho no olho, o coração disparado e o frio no estômago causados ao vermos a pessoa amada ainda são essenciais?
Bem,
ainda não sei se o meu amigo concorda comigo;
ainda não sei se o ajudei com as minhas opiniões e certezas;
ainda não sei de muita coisa...
E sim,
posso já ter sofrido desilusões de todos os jeitos e tamanhos;
posso já ter levado "pancadas na cabeça" de todas as intensidades;
posso já ter me decepcionado com pessoas de todos os tipos.
Mas sinto ainda esse frio no estômago e o coração disparado, e vejo o brilho nos meus olhos simplesmente ao lembrar da pessoa querida e amada.
E isso é fisiologicamente real!
E isso me deixa feliz.
Apesar de ainda ter medo.
Apesar de não conhecer o meu futuro.
Apesar de tudo isso, o que sinto é o que sei.
E sim, eu sei o que sinto.
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